Weverton Oliveira da Silva, de 42 anos, chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos. O estabelecimento não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações, incluindo problemas como falta de manutenção em seus equipamentos. Corpo de sergipano vítima de explosão em metalúrgica já em Sergipe
Ana Fontes/TV Sergipe
O corpo do sergipano, Weverton Oliveira da Silva, de 42 anos, chegou ao Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, na manhã desta segunda-feira (11). Ele foi uma das vítimas da explosão que destruiu uma metalúrgica no dia 1º de setembro, em Cabreúva (SP).
Segundo a família, ele será velado no município de Cristinápolis e o sepultamento está previsto para acontecer na cidade de Boquim na manhã desta terça (12).
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Weverton trabalhava há mais de 14 anos como forneiro. Na explosão, ele teve praticamente o corpo inteiro queimado e chegou a ser hospitalizado no Hospital da Clínicas, em São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.
Weverton Oliveira da Silva morreu após explosão de empresa metalúrgica de Cabreúva (SP)
Reprodução
De acordo com o irmão dele Walison Oliveira da Silva, no dia da explosão Weverton não deveria estar na metalúrgica. “Era a folga dele no dia do acidente. Não era para ele ir trabalhar, só que ligaram”, disse.
Além dele, o sergipano Fernando Nascimento dos Santos, de 24 anos, também morreu no acidente. Ele era funcionário da empresa há cerca de quatro anos. O corpo de Fernando foi sepultado no último sábado na cidade de Cristinápolis.
A Câmara de Cabreúva aprovou, em regime de urgência, dois projetos de lei que preveem ajuda financeira para as famílias dos mortos e feridos na explosão..
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Prefeitura de Cabreúva/Divulgação/arquivo
Irregularidades
Uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizada no dia seguinte à explosão mostrou que não havia manutenção adequada nos fornos, além da empresa manter equipamentos bem antigos, com 20 a 30 anos de uso. Também apontou que a empresa não tinha uma área de escape.
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A prefeitura de Cabreúva já havia alegado que a empresa não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações.
O advogado da empresa foi procurado, mas não se posicionou sobre o assunto. A Polícia Civil irá ouvir os proprietários e testemunhas.
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Arquivo Pessoal
Fonte: g1 SE
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