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Um buraqueiro na Missa de corpo presente do Papa Emérito Bento XVI Frei Claudiano acompanhou de perto os rituais católicos

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Foto: Arquivo pessoal

Frei Claudiano, filho natural de Porto da Folha, estado de Sergipe, está em Roma fazendo o doutorado em Teologia. Assim pode participar do funeral do Papa Emérito Bento XVI. Segundo ele “foi um momento de grande emoção e de fé porque acreditamos que a morte não tem a última palavra em nossa vida. É uma passagem. Jesus nos tira da morte e nos dá a vida eterna e, assim, acreditamos que Bento XVI está no Céu. Foi um homem que se dedicou à Igreja toda a sua vida. Ainda muito jovem participou do Concílio Vaticano II. A sua teologia nos orienta a interpretar o Vaticano II, purificando-o de má interpretações. Porto da Folha sofreu consequências sérias da má interpretação do Concílio, quando quebraram o altar e disseram que um louco entrou na Igreja e quebrou as imagens. Não podemos dizer que foi maldade, mas má interpretação. Como a Teologia de Bento é substancial e inovadora, não tenho dúvidas que será declarado santo e doutor da Igreja”.

Cerca de 50 mil fiéis participaram da Missa Exequial de Bento XVI. Quatro mil eram sacerdotes. Frei Claudiano ocupou um dos primeiros lugares, pertinho do altar, porque foi convidado para dar comunhão. Segundo ele “foi um privilégio porque no próximo dia 12 celebrarei 10 anos de ordenação sacerdotal”.

 

Por Valdemir Pereira
Jornalista – DRT. 0002577/SE
Radialista – DRT. 0009643/ DF

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