No último dia 15 de fevereiro em Porto da Folha, Alto Sertão sergipano, o vaqueiro da fazenda do saudoso Augustinho do Trator, que fica na região do Barro Bom (próxima ao Alto do Vincano e Canudos) se deparou com 3 reses mortas. A principal suspeita é que elas tenham sido picadas por cobra cascavel.
A cascavel (Crotalus durissus) é uma cobra venenosa da família Viperidae, e sua distribuição geográfica está restrita a América do Sul, da Colômbia até a Argentina de forma descontínua. Estas serpentes possuem um veneno neurotóxico, que atua no sistema nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. É uma serpente com hábitos predominantemente noturnos, é terrestre e pouco ágil. No Brasil, cinco subespécies de cascavéis podem ser encontradas em áreas do Cerrado, nas regiões áridas e semiáridas do Nordeste e em áreas abertas do Sul, Sudeste e Nordeste.
O ciclo reprodutivo das cascavéis brasileiras aparentemente é bianual, ou seja, ocorrem a cada dois anos. Elas são vivíparas e, portanto, o desenvolvimento embrionário ocorre dentro de ovos que se desenvolvem dentro do corpo da fêmea. A gestação dura de quatro a cinco meses e uma fêmea pode gerar de 6 a 22 filhotes numa mesma ninhada. A época de acasalamento das cascavéis aparentemente é influenciada pelas variações sazonais ocorrendo em períodos de alta temperatura e baixa precipitação (estação seca), com a prole nascendo no início da estação chuvosa. (
https://www.infoescola.com/repteis/cascavel/)
Valmir de Boleiro, secretário de comunicação e governo de Porto da Folha, quase foi atacado por uma cascavel. O mesmo tem uma chácara na mesma região que ocorreram as mortes das reses.
Todo cuidado é pouco e, para maiores informações, entrar em contato com a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) pelo telefone 79 99191-5535.
Deixe o seu Comentário